SOOCOR14

A intenção deste blog é, compartilhar os conhecimentos adquiridos pelos alunos e professores, durante o curso de formação de socorristas.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Recapitula


RADIO NO TRANSPORTE

 NA BASE

CCO: Romeu 1, Romeu 1, é CCO chamando.

ROMEU 1 :   QAP, QRV.

CCO:             qual é o QRA da guarnição?

R1:                 QRA Eliane, QRA...

CCO:              R1 é CCO, segundo informações temos possível vitima de acidente de

                       transito  na 7 de setembro, numérico 22negativo QSL?

R1:                  QSL CCO, segundo informações vitima de acidente de transito na 7 de

                        setembro,numérico 22negativo, QSL, CCO?

CCO:              QSL!

R1:                  QSL, R1 em QTI ao QTH, QSL CCO?


CHEGANDO NO LOCAL

R1:                  CCO, CCO, R1, em QTH, QSL?

CCO:                QSL.

R!:                      CCO, confirmando vitima de acidente de transito, sexo feminino,

                           aproximadamente 20 anos. Da um QRX para abordagem primaria, QSL?


ABORDAGEM PRIMARIA



  • MINHA SEGURANÇA.
  • SEGURANÇA DO LOCAL.  
  • SEGURANÇA DE VITIMA.
Sai da ambulância.
·        Controle cervical.
·        Identificação - SOU SOCORRISTA ELIANE, QUERO AJUDÁ-LO, O QUE ACONTECEU?
·        Manobra modificada.
·        Abertura de vias aéreas – vitima consciente: pedir para abrir a boca;
                                             - vitima inconsciente: abrir a boca e retirar o
                                             que tiver solto que possa possivelmente obstruir
·        Se vitima inconsciente – cânula de guedel.





·        Ver, ouvir e sentir         parâmetros:   regular \ irregular
                                                                  Lento \ rápido \ normal
                                                                  Profundo \ superficial
                                                                  Ruidosa \ silenciosa
                  
·        Pulso:                             vitima consciente – RADIAL
                                             Vitima inconsciente- CAROTIDIO
                          Parâmetros: regular \ irregular
                                              Lento \ rápido \ normal
                                              Forte \ cheio
                                              filiforme
                                             
·        Controle de hemorragias.
·        Sinais de apoio: -perfusão
                                 -temperatura
                                 -cor da pele
                                 -sudorese
                                 -cianose


·        Estado neurológico AVDI
                     
1.      A    reação a toque, alerta, orientado no tempo e espaço  orientado
                                                ou confuso.             
2.      V    se responde a estímulos verbais. Pedir para abrir os olhos,  
             abrir a boca, apertar a mão D e E.
3.      D    reage a dor – dor localizada ou fuga.
4.      I      sem resposta \ ver movimentos de flexão e extensão anormal
                                                          Pupilas : miose \ midriase \ isocoricas \ fotoreagentes
                                                                          Anisocoricas .
·        Controle cervical.
·        Colocar  colar cervical


NO LOCAL: PASSAGEM DA ABORDAGEM PRIMARIA


R1:            CCO, CCO, R1 em QAP?

CCO:       QSL, QRV

R1:           CCO é R1 passando dados da abordagem primaria, QSL?

CCO:       QSL, QRV, Dr em QAP.

R1:         confirmando a ocorrência, vitima de acidente de transito, sexo feminino,
               aproximadamente 20 anos, inconsciente, vias aéreas permeáveis, respiração
               silenciosa, superficial, regular, normal, pulso regular, forte e cheio, normal, sem
               hemorragias aparentes, sinais de apoio perfusão normal, temperatura normal, cor
               da pele normal, sem sudorese, sem cianose,estado neurológico alerta, resposta a  
               voz, pupilas issocóricas e fotoreagentes. Da um QRX para abordagem
               secundaria, QSL?

CCO:      QSL.

               Leva a vitima para i interior da ambulância


NO INTERIOR DA AMBULANCIA


R1:          CCO é R1, Dr em QAP para dados da abordagem  secundaria?

CCO:      QSL , Dr em QAP.

R1:           única vitima, no interior da ambulância, Nome Maria, sexo feminino, 25 anos,
                 98% saturação, 86 pulso, 19 respiração, 120 \ 60 PA, escala de glasgo ............,
                 O2 em 12 ml\s, aquecida, pronta para transporte, aquardo hospital de referencia,
                 e Dr de plantão, QSL?

CCO:        QSL, hospital é HT, plantão Dr Luis,QSL,R1?

R1:            QSL, CCO, hospital de referencia HT, plantão Dr Luis, QSL?

CCO:        QSL.

R1:           QSL, R1 em QTI ao HT.

CHEGANDO AO HOSPITAL DE REFERENCIA

R1:             CCO é R1

CCO:         CCO em QAP.

R1:             R1 no hospital HT, QSL.


SAINDO DO HOSPITAL


R1:             CCO é R1.

CCO:         CCO em QAP, QRV

R1:            vitima entregue aos cuidados do Dr Luis, R1 em QRF, QSL?

CCO:         QSL.

R1:             TKS, 73. 


Escala de gravidade
  • Cód 1 :    leve
  • Cód 2:     grave  \  sem risco de vida
  • Cód 3:     greve  \  com risco de vida
  • Cód 4:     fatal \ óbito.

Queimaduras podem ser causadas por:    calor, eletricidade, energia radiante, substancia
                                                                  Química.


                               Térmica  ÀGUA :   afastar a vitima da fonte de calor, resfriar o local e
                                                               proteger com gase

Queimaduras          Química    AR:        remover a substancia, despir o local da queimadura
                                                               E limpar com AR abundante.
                              
                               Elétrica  AFASTAR:  afastar a vitima da fonte de energia
                                                                   Se PCR faz a massagem cardíaca
                                                                   Abordagem primaria:  A, B, C....

CÓD 4               em queimaduras é por SEPCEMIA, FALENCIA RENAL(sangue fica
                                                       grosso e o rim não consegue filtrar).

quarta-feira, 9 de março de 2011

Abordagem Secundária

   Só se inicia após completar a abordagem primária. É a exposição da vítima no interior da ambulância.
   Objetivos:
-procurar lesões que não foram identificadas no exame primário;
-sempre reavaliar o ABCD da abordagem primária;

   O primeiro socorrista faz a abordagem secundária, o segundo verifica sinais vitais (SSVV) e o terceiro segue verificando o ABCD.
   Se a vítima estiver consciente pergunta a hora da última refeição (HVA) devido o caso de cirurgia. A inspeção revelará: contusões, abrasões, lacerações, hemorragias, defeitos ósseos em face, pálpebras, ouvido externo, boca e mandíbula.
   Palpação: dor, creptação, rigidez, flacidez, temperatura e sudorese.
   Exame Segmentar: examinar todos os seguimentos do corpo na seguinte ordem.

-Cabeça: palpar o couro cabeludo, região parietal, região temporal, ouvido, observando a presença de sangue e hematoma retroauricular (sinal de Batlle), otorragia (presença de liquor no sangue). Observar região frontal da cabeça analisando sempre a possível reação de dor da vítima.
   Se houver líquido drenando do ouvido ou nariz, faz-se o teste de duplo Halo (com uma gaze colha o líquido drenado do ouvido externo ou nariz e irá formar dois círculos; o central é sangue e envolta dele é liquor), diagnosticando a presença de fratura da base do crânio (TCE).
   Obs.: nunca interromper a drenagem do líquor com curativos.

-Face: palpar os osso da face e ossos orbitais, analisando a presença de hematoma periorbital (olho de guaxinim).
Analisar a fotorreatividade das pupílas; analisar septo nasal e sangramento.
Observar o suzigomático, maxilar se presença de avulsão de dentes ou fratura de ossos. Vias aéreas se corpo extranho.

-Pescoço: inspecionar e palpar a região de todo o pescoço que pode revelar enfisema subcutâneo (bolha de ar sob a pele).
Vericar alinhamento da traqueia (presença de rigidez muscular).
Palpar pulso e coluna cervical, para identificar creptação ou rigidez muscular.

-Tórax: palpar tórax iniciando pelas clavículas separadamente.
Divida o Tórax em quatro quadrantes:
*hemitórax inferior direito;
*hemitórax superior direito;
*hemitórax superior esquerdo;
*hemitórax inferior esquerdo.
Inspecionar simetria toráxica em busca de respiração paradoxal.
Palpar arcos costais até a linha axilar posterior e o osso externo em busca de enfisema subcutânea, creptação e deformidade.
   Obs.: usá-se curativo de três pontas somente para lesão de tórax.

-Abdomem: divida o abdomem em nove quadrantes e palpe seguindo o sentido horário.
*fossa hiliaca direita;
*flanco direito;
*hipocôndrio direito;
*epigástrico;
 *mesogástrico;
*hipogástrico;
*fossa iliaca esquerda;
*flanco esquerdo;
*hipocôndrio esquerdo.
Analise se o abdomem está plano globoso ou côncavo. 

-Quadril - (Pelve): inspecione e palpe os ossos da pelve no sentido de afastamento e aproximação. Havendo resposta ao afastamento não efetuar a aproximação.
Fraturas pelvicas podem provocar hemorragias macissas.
Inspecione e palpe a região pubiana, analisando a presença de sangramento pelo meato uretral.

-Membros Inferiores (MMII): inspecione e palpe os membros separadamente.
Palpe a coxa e verifique a presença de pulso femural.
Ossos do joelho (patela), palpe pulso popliteo.
Palpe pulso tibial posterior, pulso pedial
Efetue movimentos passivo e ativo; observe rigidez muscular.
Verifique PSME.

-Membros Superiores (MMSS):
*ombro;
*braço e antebraço, verifique pulso radial;
*ossos da mão, falanges;
Inspecione e palpe o braço, verifique a presença de pulso braquial.
Efetue movimento passivo e ativo, para identificar rigidez muscular.
Verifique PSME.


-Dorço: a região posterior do tronco deve ser examinada para evidência de lesão.
Realizar rolamento de 90º na vítima para inspecionar e palpar o dorço.
Manter sempre o controle cervical.
Palpe a região ocipital, coluna toráxica, lombar, sacral e coccigena.
Palpe musculatura dorsal, analisando a rigidez muscular, contusões e hematomas.
Palpe o osso escapular bi-lateralmente.
Posicione a vítima sob a prancha novamente.
Finalizar a abordagem secundária com PA, escala de glasgow, escala de trauma, oximetria, respiração e pulso.
 

terça-feira, 8 de março de 2011

Fraturas

   O corpo humano é um sistema bem estruturado, cuja forma, postura e movimentos são fornecidos pelo sistema musculo-esquelético.
   Composição: ossos, articulações, músculos e tendões esqueléticos.
   Ossos: o esqueleto humano é composto de 206 ossos, sua função é a sustenção dando forma corporal e movimentação, proteção aos orgãos internos do organismo e a medula óssea fica responsável pela podução de sangue.
   Os ossos podem ser classificados em quatro tipos:
   -ossos longos:  fêmur, rádio, ulna e falanges.
   -ossos curtos: ossos do corpo.
   -ossos chatos: escápula.
   -ossos irregulares: ossos da base do crânio.

   Lembrando que o maior osso do corpo humano é o fêmur e o menor o estribo.
   Fraturas: lesão óssea de origem tramática, provocada por um trauma direto de alta ou baixa energia.

   Tipos de Fratuas: GITOCE
G= galho verde (criança);
I= impactada;
T= transversa;
O= obliqua;
C= cominutiva;
E= espiral.

   Traço de Fratura:
-incompleta: não rompe a continuidade óssea;
-completa: os fragmentos ósseos perdem a continuidade, ficando desviados;
   Exposição:
-fechada: o foco de fratura está protegido por partes moles e pele integra;
-aberta ou exposta: está em contato com o meio externo;
   Sinais e Sintomas:
-dor: pode ser aliviada com manobras de tração e alinhamento;
-deformidade: apresenta angulações, rotações e encurtamentos;
-impotência funcional: impede e dificulta os movimentos devido a dor e alteração músculo esquelética.
-aumento de volume: ocore uma lesão de tecidos vizinhos a fratura, produzindo sangramento;
-crepitação: sensação audível e palpável, causada pelo atrito entre os fragmentos ósseos;
-atendimento: imobilização adequada, veificar PSME.

P= pulso;
S= sensibilidade;
M= motricidade;
E= enchimento capilar.

-executa manobra de tração e alinhamento antes de imobilizar (fratura fechada);
-incluir na tala a articulação, proximal e distal a lesão antes e depois da articulação;

   Luxações: é o deslocamento de um ou mais ossos para fora de sua posição normal na articulação.
   Sinais e Sintomas:
-dor: geralmente intensa devido a compressão de estruturas locais;
-deformidade: deve ser comparada com o lado oposto;
-impotência funcional: devido a perda da congruência articular, qualquer tentativa de imobilidade é extremamente dolorosa;
-palidez localizada: causada pela compressão do ossso luxado sob a pele;
-edema: varia com o grau de deformidade e articulação luxada.

   Contusão: é uma área afetada por uma pancada.

   Entorse: é uma torção de uma articulação com lesão dos ligamentos.

   Os cuidados são semelhantes ao da fratura fechada.

domingo, 6 de março de 2011

Abordagem Primária

   Lembrando que, o atendimento deve ser, rápido, organizado e eficiente; para maiores chances de sobrevida devemos realiza-lo nas seguintes etapas.

- controle de cena;
- abordagem primária;
- sinais vitais;
- sinais de apoio.

   Sempre:  Segurança no local (vítima, socorrista e outras pessoas). Mecanismo de injúria (o que aconteceu com a vítima e o local da ocorrência). abordar a vítima com os dois joelhos no chão (sempre do lado da face em que a vítima estiver voltada).

   Abordagem Primária:

   * A - Controle Cervical (mão em posição de C) 
- fazer a sua identificação para vítima,
-verificar vias aéreas; (nariz e boca), ver se a vítima está consciente ou inconsciente. Observar se a vítima tem objetos obstruindo a passagem de ar (O2);
-fazer a manobra modificada (elevação do queixo).

* B - Respiração (ver, ouvir e sentir) 

- quando a vítima estiver inconsciente é necessário introduzir a cânula de Guedel, verificando o tamanho indicado para a vítima e após, instalar O2 (12 a 15 l/m);

- parâmetros para respiração:
*regular ou irregular;
*lenta, rápida e normal;
*superficial ou profunda;
*silenciosa ou ruidosa.

* C - Circulação (pulso)

   "Sempre que a vítima estiver consciente, verificar pulso radial, se inconsciente verificar pulso carotídeo"

- parâmetros para circulação:
*regular ou irregular;
*lenta, rápido e normal;
*forte e cheio;
*fraco e fino ou filiforme;


   Observar se a vítima apresenta sudorese, temperatura, coloração da pele (cianose) e hemorragias ( sinais de choque).


* D - Estado Neuológico (avdi)

a = alerta (verificar o nível de consciência, pois a vítima pode estar confusa);
v= resposta a voz (se a vítima responde);
d = resposta a dor (apetar o músculo trapézio e ver o estimulo a dor);
i= sem resposta está inconsciente.


- parâmetros para pupilas:
*isocóricas - iguais, normais e fotoreagentes;
*anisocóricas - diferentes (íris - a menina dos olhos - sinal de TCE);
*miose - pequenas (se avermelhadas sinal de alcoolismo ou drogas);
*midriase - dilatadas (vítima inconsciente em coma e óbito).


* E - Exposição da Vítima (no interior da ambulância)


 

Principais Qualidades.

   O profissional responsável pela segurança "socorrista" tem como principais virtudes:

- tranquilidade e passar confiança a vítima;
- seguro do que realiza;
- liderança;
- improvisação;
- raciocinio rápido;
- destreza manual.

   Essas qualidades combinadas, fazem com que o socorrista seja capaz de executar suas atividades visando o bem estar do próximo e a preservação da vida.